10º Semana - O Caminho do Artista

Esta semana participei do 200º Urban Sketchers de São Paulo!

Nesta décima semana eu percebi que uma das razões do meu bloqueio são as pequenas compulsões que atrapalham meu fluxo criativo: Redes sociais, organização, compras. Outras vezes, são as preocupações do mundo adulto: Trabalho, finanças, relacionamento.

Esses bloqueios são como correntes que nos prendem, nos mantendo afastados de nossa verdadeira essência. Por exemplo, o vício em trabalho, apesar de ser bem visto aos olhos da sociedade, pode ser apenas uma fuga.

A autora diz: “O vício em trabalho cria em nosso artista um ‘Complexo de Cinderela’. Estamos sempre sonhando com o baile, enquanto continuamos acorrentados a uma labuta sem fim.”

E então, há a busca pela fama e pelo reconhecimento externo. É natural desejar ser reconhecido pelo que fazemos, mas quando essa busca se torna o objetivo principal, perdemos de vista a verdadeira essência do nosso trabalho criativo. A competição surge, e com ela, a exigência do ego de ser o melhor, o mais original.

Aceitar a imperfeição e a vulnerabilidade é essencial. Às vezes, é necessário pintar mal, escrever de qualquer jeito, permitir que nossa arte seja “feia”, sabe? Afinal, a arte não é apenas sobre perfeição, é sobre a jornada, o processo de se descobrir e se expressar de maneiras que desafiam os limites impostos pelo mundo exterior.

É é nesse espaço de liberdade que tenho buscado a minha realização. Aceitando os períodos de altos e baixos, abraçando a jornada. Lembrando-me de que cada passo, mesmo os pequenos e hesitantes, me levam mais perto de quem eu realmente sou.

É assim que continuo a minha busca pela expressão criativa genuína, sabendo que, no final, é o processo que importa, não o destino.